Bibliotecário

terça-feira, 24 de março de 2015

Eu não conseguiria passar pela porta e a deixar-la aberta esperando você chegar
com presentes,beijos... com o amor que eu não consigo desinibir,demostrar muito menos sentir. Seria uma triste sena ao ver você me dar um amor  e não receber  nada em troca.


Trago comigo o desgosto da vida de quem não gosta, de quem não ama,serei mais uma de muitas
que levarei comigo a amargura o pesar  e carregarei para sempre a dor no peito e o nó na garganta ao não ter pelo o que lutar,então como poderia tentar ? Mas ainda assim tento, pois sei que o vazio que arde em meu peito não fugirá de mim se eu ainda o alimentar com tudo que há de ruim.
 -----------------------------------------------------------------------------------------------
Para uma linda jovem que não consegue amar.

sexta-feira, 13 de março de 2015

                Dia frio 

O vejo novamente chegando de um jeito bem sutil
do jeito que eu gosto,me deixa aconchegante 
me faz esquecer que não há problemas
me deixa mais leve. 
Só para completar a noite,a chuva cai vagarosamente 
e chega as minha narinas o cheiro gracioso da terra que há de se molhar.
Respiro fundo,tomo meu café e olho pela janela a chuva cair.
Ao me levantar olho de um lado para o outro,não vejo vestígios de ninguém.Isso faz com que eu me sinta mais contente com a minha própria solidão a ponto de chorar mares e sorrir ao mesmo tempo como se não houvesse amanhã.
Ponho o cd do Vinícius de Moraes e ouço até não querer mais. Acabo dormindo num mais profundo sono onde não acordarei para dizer o quanto minha noite foi maravilhosa.




sábado, 7 de março de 2015

Lamentações                                          


Pena de mim
que ainda sinto
você
Pena de mim
que ainda sinto
algo
e assim caio pelos cantos
como um trapo
Pena de mim
que finjo não
gostar
pois isso me coroe
por dentro
Pena de mim
que penso em te esquecer
mas quando penso nisto
já lembro de você
Mas ainda há tempo,
o tempo irá corroer esse amor
assim como o ferro,
assim como a chave do terceiro andar que lhe dei.
Não há mais pena, ou há ?
nesta incerteza também penso que neste momento,
nem lembras de mim,
lembra de mim ?
- não.
sem me lamentar passarei esses dias
por que ainda há tempo.

O amor prevalece,assim como a falência do meu pulmão que lembra do teu perfume vulgar
mas a partir deste momento prometo-me não lembrar deste teu perfume nem das tuas entrelinhas.

........................................................................................................
Feito por : Mim e Ivan Dourado