Bibliotecário

sábado, 17 de janeiro de 2015


                                                                    Ele 



             Era uma quinta-feira e eu estava muito ansiosa por sinal e eu não via a hora de vê-lo. Meu coração batia a cem por hora.
Quando o vi meu sorriso foi de orelha a orelha, como um cachorro quando seu dono lhe dá comida,sabe ?!       
          Ele me arrancava sorrisos bobos toda hora, por qualquer besteira que fizesse e eu adorava aquele seu jeitinho como me olhava. Ainda sinto seu abraço aqui comigo,era aconchegante eu até sentia seu coração bater,sua mão gelada ao me tocar e seu jeito meigo de ser,até gostava de quando me xingava, mas claro nunca levei a sério. 
           O jeito que ele me pedia as coisas,o jeito que me oferecia elas com o olhar mais lindo do mundo 
 e eu amava tudo aquilo. 
            
            Ele me olhava com desejo mas ao mesmo tempo tentava esconder,sempre que eu chegava perto ele se desviava como se estivesse com medo. Mas sabe o que eu acho ? Eu acho que o moço queria viver tudo aquilo, porém o medo o tomava conta do seu ser, aquele medo que todos nós temos de amar , medo do amor que  tinha pra dar .
            Eu apenas queria que fosse diferente.




terça-feira, 6 de janeiro de 2015

           
                                                            Você é Poesia 



            Neste exato momento ao me sentar num lugar bem aconchegante vejo ela,sorrindo atoa ao escrever.
Ela olha para a tela do computador repara em suas unhas que crescem rapidamente,vê que seus dedos ainda estão avermelhados do picolé que a mesma tinha chupado mais cedo. Porém, não tira o sorriso 
do rosto. Boceja como se estivesse com sono coisa que não está,não muito.
Ela está com os fones nos ouvidos quem me dera saber o que ela está a ouvir,mas mesmo assim tento adivinhar.... Hum ... quem sabe ela pode está ouvindo o Chico B. mas não,não ela não está ouvindo o Chico... Deixe-me ver novamente ... Não consigo saber o que a moça ouve mas pela suas expressão facial é uma música bem calma que lhe acalma a alma lhe deixa leve que lhe deixa feliz.
                Ela ponhe a caneta na boca num ato nervoso como se fosse devora-la. Ela olha pra mim e me pergunta imediatamente 
- No que mais devo escrever ? 
Eu fico em silêncio 
Ela abaixa a cabeça num modo de que não à de pensar em mais nada 
Ela se levanta do lugar que havia sentado a alguns minutos antes e olha pra mim com um lindo sorriso estampado no rosto e me diz : Você é poesia.