Bibliotecário

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015


                                    Lembranças



As vezes, sinto saudade,
As vezes, nem sinto, e nem lembro que um dia existiu um sentimento.
Mas algumas vezes me vem um sorriso, não me lembro de quem.
Perdi minha memória na galáxia, onde vivo corrompendo outros mundos, que nem eu mesma sei ao certo se existem.
Como a velha infância, que só nos deixa lembranças.


 Tento não cair em prantos, quando começo a escrever,
 mas é impossível não se comover, com o tão pouco que vivi nesse mundo confundido.
 Espero ansiosamente me vir alguma imagem, algum sentido.


Você, misteriosa pessoa, me fez sorrir, mesmo havendo tristeza dentro de mim.
 Depois daquilo, parece que o inverno estacionou dentro de mim, e a partir daquela data, fui me aproximando cada vez mais do meu fundo, do meu tudo, do meu mundo.

 Minha aflição esta por dentro, mas ninguém percebe, ninguém vê e muito menos se preocupa.
Talvez seja porque não transpareço tanta tristeza assim, e isso tudo me envolve, gradativamente como a morte.
 Não que eu queira, mas se eu fico só, pensando, meu corpo e minha mente, se suicidam por si só.


 Vamos fazer uma simples troca?
 Você te arranca do meu coração e me deixa em paz de uma vez por todas e eu prometo não te pedir mais nada, além de Lembranças...


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